Mais de R$ 144 milhões em contrabando foram apreendidos durante as apurações
Deflagrada em agosto deste ano, a operação, que contou com a expedição de 40 mandados de prisão preventiva e mais de 30 mandados de busca e apreensão, teve sua primeira sentença proferida no dia 28/11(quinta-feira), pelo magistrado Ricardo William Carvalho dos Santos.
A sentença, proferida em aproximadamente três meses após a deflagração, condenou os réus Deividy Fernando Panício dos Santos, a 5 anos e 10 meses de reclusão em regime fechado e Rodrigo Barros de Araújo a 4 anos e 4 meses em regime semiaberto.
O processo foi desmembrado em relação aos demais réus que se encontram soltos com previsão para breve julgamento.
A organização criminosa tinha o objetivo de internalizar irregularmente cigarros estrangeiros do Paraguai bem como garantir que a carga alcançasse, no território brasileiro, seu destinatário.
Após o ingresso da carga ilícita no território nacional, o motorista seguia em um corredor logístico criado pela organização até as cidades de Iguatemi/MS e, posteriormente, Eldorado/MS, para dali seguir para o estado do Paraná.
Antes do motorista passar por esses pontos, os batedores de pista avisavam o coordenador responsável pela região sobre a presença de forças estatais de fiscalização na via.
De acordo com a Polícia Federal, durante as apurações, foram apreendidos R$ 144 milhões em contrabando, 155 veículos usados para transportar os cigarros ilegais e 75 pessoas foram presas.
A operação foi batizada de Teçá, que no idioma guarani significa “estado de atenção”, segundo a PF, por causa a rede de olheiros e batedores que as quadrilhas de cigarreiros utilizam para monitorar a polícia e fugir da fiscalização.
Autos: 5000673-43.2019.4.03.6006
Seção de Comunicação Social