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InternetNotíciasNotícias 2021Junho 2021Balanço socioambiental aponta redução de despesas do Judiciário em 2020

Balanço socioambiental aponta redução de despesas do Judiciário em 2020

Durante 2020, os órgãos do Judiciário reduziram as despesas monitoradas no Plano de Logística Sustentável (PLS) em 15,4% em relação ao ano anterior. Foram dispendidos pouco menos de R$ 3 bi no ano passado enquanto, em 2019, esse valor foi de mais de R$ 3,5 bi. Esses dados fazem parte do 5º Balanço Socioambiental do Poder Judiciário e serão divulgados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) nesta terça-feira (29/6), às 14h, durante o 8º Seminário Estratégico Sustentável do Poder Judiciário.

As despesas avaliadas incluem gastos dos tribunais e conselhos com vigilância, limpeza, água e esgoto, energia elétrica, contratos com motoristas, impressões, telefonia, compras de papel, água envazada, copos descartáveis e reformas. Os resultados refletiram o impacto da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), que trouxe a ampla adoção do trabalho remoto no Judiciário.

A apresentação será feita pela diretora do Departamento de Pesquisas Judiciárias do CNJ, Gabriela Soares, com transmissão ao vivo pelo canal do Superior Tribunal de Justiça (STJ) no YouTube. A maior parte das despesas avaliadas em 2020 foi com contratos de serviços de vigilância e limpeza, que juntos corresponderam a quase 60% do total informado no PLS. Por outro lado, as menores despesas apresentadas foram com compra de água envasada, copo descartável e papel, que juntas corresponderam a menos de 1%.

O consumo de papel em relação à força de trabalho total do tribunal registrou o menor índice na série histórica: 1,2 mil folhas por pessoa. Em 2015, quando o levantamento começou a ser feito, a média era de 4 mil folhas por pessoa.

O consumo de copos descartáveis caiu 58% em relação a 2019, sendo que os conselhos e tribunais superiores reduziram em 81% no mesmo período. Enquanto em 2020 foram consumidos 50,3 milhões de copos descartáveis, em 2015 foram 326,2 milhões de unidades.

Já o consumo de energia elétrica, depois de aumentos consecutivos em 2018 (1,8%) e em 2019 (0,7%), caiu 28% em 2020. A maior economia foi da Justiça Federal (37,2%), seguida pela Justiça do Trabalho (33,8%).

E, desde 2015, o consumo de água e esgoto vem caindo no Judiciário, com um pequeno aumento (0,7%) de 2018 para 2019. No último ano, houve uma redução de 30% em relação a 2019 e de 35% em relação a 2015.


Agência CNJ de Notícia

Publicado em 28/06/2021 às 16h44 e atualizado em 31/03/2025 às 12h25