A 5ª Vara Federal de Campo Grande condenou quatro dos cinco réus investigados na Operação Fura 556, realizada em junho de 2018 para combate ao tráfico de drogas. Apontado como líder da organização criminosa, Luis Carlos Alves Colman foi condenado a 30 anos de prisão em regime fechado, enquanto três outros denunciados foram sentenciados, cada um, a 15 anos –somadas, as penas chegam a 75 anos.

A denúncia surgiu a partir de investigações da Polícia Federal sobre a atuação de uma quadrilha nas cidades de Campo Grande, Dourados, Bonito e Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul, e Guairá (PR). O grupo seria responsável pela remessa de drogas  de aeroportos para outros Estados, Pernambuco seria um dos principais destinos.

Suspeita-se que, entre junho e dezembro de 2017, a organização comprou, importou, transportou e forneceu drogas, um fuzil calibre 5.56 e munições de uso restrito. Deflagrada em 5 de junho de 2018, a Fura 556 prendeu Colman em flagrante. Processado, ele foi condenado por tráfico internacional de entorpecentes, associação criminosa, posse de arma de fogo de uso permitido e posse ilegal de arma de fogo de uso restrito –o fuzil apreendido.

C. C. L, R. A. M e F. M. N pegaram, cada um, 15 anos de prisão por tráfico –a primeira poderá recorrer em liberdade, enquanto os demais foram sentenciados ao regime fechado. A quinta denunciada foi absolvida –acusada de fazer a intermediação de negociações com “mulas” contratadas, ela acabou inocentada da suspeita de associação para o tráfico.

Além de recorrer da rejeição da denúncia, o MPF recorrerá da absolvição do crime de tráfico de armas em relação a todos os denunciados.

Seção de Comunicação Social